Um estudo acaba de descobrir que usar algumas técnicas psicológicas para comunicar aos pacientes o risco de desenvolvimento de doenças periodontais pode ajudar a melhorar os hábitos de higiene oral e a reduzir a gengivite.
Levada a cabo por investigadores da Faculdade de Medicina Dentária do King’s College, em Londres, a investigação testou esta metodologia em 97 pacientes com doenças periodontais moderadas. Todos os pacientes receberam os tratamentos habituais, foram alvo de um relatório individualizado sobre o risco da sua doença periodontal e de um programa com metas individualizadas, planeamento e estratégias de auto monitorização com base nesta teoria psicológica.
Os resultados agora divulgados mostram que, em menos de 12 semanas, a placa bacteriana reduziu de forma drástica no caso dos pacientes a quem os riscos da doença foram comunicados, não sofrendo qualquer alteração no caso dos pacientes que receberam o tratamento habitual. Para além disso, os autores revelam que a frequência de higiene interdentária melhorou apenas nos grupos a quem foram comunicados os riscos das doenças periodontais.
Koula Asimakopoulou, que liderou a investigação, defende que “o nosso estudo mostra que através de uma intervenção psicológica simples, podemos melhorar de forma significativa os resultados clínicos e reduzir os sinais iniciais de doença da gengiva em pacientes que de forma rotineira vão a consultas de medicina dentária”. Leia o estudo em detalhe aqui.