Um estudo realizado no Centro Médico da Universidade de Hebrea Hadassah, em Israel, descobriu que 46% das crianças que receberam tratamento oncológico desenvolveram anomalias dentárias de desenvolvimento (ADD). O estudo envolveu 121 adolescentes que tinham histórico de oncologia infantil, sendo que dos 3 388 dentes analisados, 9% tinham estas anomalias, informa a Gaceta Dental.
A maioria da amostra (83,69%) tinha sido tratada com quimioterapia sem radioterapia. 31% apenas foi tratada com radioterapia ou em combinação com quimioterapia. 12% receberam irradiação do corpo inteiro (TBI) e 13% tiveram a radiação na zona da cabeça e/ou pescoço como tratamento. 30% foi submetido a transplante de medula óssea.
As ADD foram detetadas em 43% dos indivíduos que receberam quimioterapia; em 52% dos que receberam radioterapia e em 42% dos que receberam radioterapia da cabeça e pescoço. Os pacientes que receberam apenas quimioterapia com seis ou menos idade possuíram uma maior prevalência de número de dentes malformados.
Pode consultar o estudo completo, aqui.