Um novo estudo da Faculty of Dental Surgery (FDS) na Royal College of Surgeons of England revelou que cerca de 40% dos médicos dentistas britânicos reportam que levará 12 meses ou mais para fazer face ao atraso nas consultas, avança o Dentistry.
Além disso, um quarto (25%) relata que a maioria dos pacientes nas listas de espera são crianças. Quase um terço (39%) dos inquiridos disse também ter sido difícil recrutar novos profissionais durante a pandemia.
A investigação descobriu ainda que mais de metade (54%) disse que a exigência de aderir aos requisitos de tempo entre consultas é uma barreira para ver mais pacientes.
Os requisitos de distanciamento social (49%), a disponibilidade limitada de espaço cirúrgico (30%), a ventilação inadequada (28%) e a falta de pessoal (25%) também foram reportadas como barreiras significativas.
“Oito em cada 10 dos nossos membros disseram-nos que estavam de volta a providenciar procedimentos de rotina. A maioria está a providenciar tratamento de emergência. Dito isto, a pandemia criou um atraso significativo de pacientes que precisam de tratamento, que não será escoado tão cedo”, afirmou o reitor da faculdade, Matthew Garrett.
“Devem ser feitos esforços para garantir o acesso oportuno ao tratamento dentário para crianças e adultos vulneráveis. Isto inclui aqueles com necessidades educativas especiais”, apelou.